domingo, 29 de dezembro de 2013
TEMPO
Eis que o tempo
nos não deixou órfão do amor
Por menos nos amou
Intensamente...
Criou laços profundos
de confiança e esperança.
O tempo rejeitou a solidão
Deu ultimato ao menosprezo
e criou maturidade na razão.
O tempo viu o céu ensolarado
Zangou aos trovões e raios...
Mas, soube ser gentil.
O tempo deu tardes de refrigério
concedeu ao ser humano
o dom do olhar e da oração.
O tempo esqueceu a dor.
Viveu a transformação
do botão à condição de flor.
O tempo perfumou e
embelezou a alma.
Eis o tempo!
Sempre condicional
Imortal...
Divino!
(Crisjoli Fingal)
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
MARGEM DO RIO
Às
margens deste rio
Em
que se descansa minha solidão
Perdida
com este louco silêncio
Vai-se
ao longe minha incompreensão
Sinto
no navegar destas águas
Nas
incertezas da dor reprimida
Compartilho
com minhas memórias,
as
sombras da tarde, em despedida,
A
composição das nuas histórias.
Crisjoli Fingal
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