quarta-feira, 30 de outubro de 2013

COISAS DO TEMPO


Estou em busca das palavras perfeitas
Que ficaram perdidas no pretérito do tempo.
Não vejo seus sinais
Já procurei nas areias...
Mas, cheguei tarde demais.
Só tinham marcas dos ventos.
Garimpei com a ajuda das candeias.
Tive a impressão que elas estavam por perto...
Insisti!
O dia despertou e elas já tinham partido...
Não deixaram rastros
Nem sequer um recado
Mesmo que fosse atropelado, bobo ou despedaçado.
Não sei se elas gostam de brincar
Ou se eu não sei aonde buscar
Só sei que a palavra que hoje vejo
Talvez imperfeita ao meu olhar.
É a palavra que encontrei
E com ela vou ficar. 


Crisjoli Fingal