quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

ACALANTO












Se me perguntas por tal impretérito

O que lhe posso responder: é um mistério.
Vão se aos ventos as sementes
Germinando com o tempo ao seu critério

Se há delongas neste pranto
Que fica a voz e saia o canto
Não se pode perder o encanto
Quando o silêncio vira espanto!

Se para acalmar, há o refrigério
Minhas mãos é teu acalanto. 

Crisjoli Fingal

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